Ainda é muito comum ver marcas e seus gestores presos às chamadas métricas de vaidade no trabalho de marketing digital. Mas, afinal, o que essa expressão quer dizer? Métrica de vaidade nada mais é do que qualquer indicador que, independente de seu resultado, em pouco ou em nada ajuda nos objetivos estratégicos da marca. Casos clássicos que muitas vezes se enquadram neste caso são as curtidas/seguidores de página e as curtidas e corações conquistados nas postagens.
Mas, calma, essas métricas não são desprezíveis e, dependendo do seu objetivo, fazem sentido como parte da estratégia de trabalho da marca, mas não podem ser consideradas um fim em si mesmas. Elas têm sua importância, mas muitas vezes são superestimadas. Um exemplo clássico é o fim dos coraçõezinhos no Instagram. A contagem deixou de ser pública e o que mudou? Nada. Para falar a verdade, nós da ASAN até achamos que mudou alguma coisa. Nos deu liberdade de trabalhar conteúdos e estratégias mais interessantes sem o compromisso de ligar para a vaidade.
CURTIDAS E AFINS
É verdade que ninguém curte o que não gosta, mas quantas vezes curtimos conteúdos apenas por achar a foto legal, por exemplo, sem nem ligar para o seu conteúdo ou mensagem? Isso mostra que a curtida é uma interação que, em muitos momentos, pode ser extremamente burocrática e encontrar por trás um dedinho inquieto que sai curtindo quase tudo que aparece. É por isso que, na realidade de muitos clientes, priorizamos as chamadas interações qualificadas. Neste grupo estão compartilhamentos e salvamentos. No primeiro caso, significa que a pessoa considerou seu conteúdo tão bom a ponto de querer que outras pessoas tomem conhecimento dele. No caso do salvamento a lógica é parecida. A pessoa gostou tanto que quis guardar aquele conteúdo consigo.
O que queremos mostrar é que, muitas vezes, dados que parecem secundários são os que fazem sentido e, para isso, é fundamental ter uma estratégia de conteúdo que induza a audiência a ação que desejamos. É nesse sentido que se torna fundamental o acompanhamento diário de postagens e das métricas relacionadas. O intuito da marca, quando falamos em branding, deve ser se consolidar como referência e top of mind dos clientes e, claro, quebrar a barreira do seu clubinho já construído e ir além para conquistar novos públicos.
PAGE LIKE
Nesse sentido, a intuição diria que é super importante atrair o máximo de pessoas possíveis para as suas redes sociais. Sim e não. Claro que o processo de construção e consolidação da marca exige alcançar cada vez mais pessoas, mas de que adianta ter um número alto de seguidores que pouco engajam com seus conteúdos? Se estão lá só por estar e pouco te consideram, dificilmente ajudarão nos seus objetivos macros. Por isso, mais importante do que crescer, é crescer com qualidade e dialogando com quem de fato é seu público-alvo. Mais importante do que crescer nos números é gerar conteúdos relevantes para engajar com seu público, que assim se lembrará de você seja no digital ou no offline.
PARA TER EM MENTE!
É preciso ter algo claro. Mesmo as métricas de vaidade podem fazer sentido para determinados estágios da marca. Mas, de forma nenhuma, devemos persegui-las como objetivos finais, a não ser que o intuito da marca seja apenas e só esse.
Nós aqui da ASAN gostamos de trabalhar sempre de forma transparente com nossos clientes. Traçamos objetivos, entendemos quais métricas podem traduzir de forma eficiente se a estratégia está ou não surtindo efeito, e alinhamos com o cliente o que estamos buscando. Lembre-se: o importante é sempre ter clareza se as duas partes estão mesmo alinhadas, afinal, um trabalho tem que apresentar resultados, mas é preciso entender quais resultados estão sendo buscados em cada estágio da estratégia. Cada marca com suas particularidades, cada marca com suas estratégias pensadas e elaboradas por nossa equipe.
